27 de jul. de 2012

Essa eu não podia deixar passar

Encontrei na net uma receita perfeita de pudim de leite, com ingredientes que a gente sempre tem em casa.

 Ingredientes

  • 10 colheres de leite em pó
  • 2 copos de água filtrada
  • 4 ovos
  • 8 colheres de áçucar


Modo de Preparo

* Bata todos os ingredientes no liquidificador por uns 4 minutos.
* Coloque em uma forma com furo caramelizada e leve ao forno em banho-maria por aproximadamente 40 minutos ou até que você fure o pudim com um palito e o mesmo fique limpo.
* Desenforme quando ele esfriar e sirva gelado.

Minhas observações:
* O tempo foi muito superior aos 40 minutos sugeridos pela receita. De vez em quando ia testando com um palito.
* Desenformei quando tirei do forno.

O sabor fica idêntico ao pudim feito com leite condensado.


Agora, só me resta comer COM moderação.


26 de jul. de 2012

Mais que indicado

Esses dias eu estava tão absorta com um livro (imagem abaixo), que não resisti e resolvi compartilhá-lo com vocês. Mas, para início de conversa, divagarei rapidamente sobre o personagem o qual o autor se refere ao longo desta leitura estimulante e inteligente.
Falemos um pouco sobre Proust, Marcel Proust.
Proust (1871-1922) foi um escritor francês, conhecido pela sua obra "Em busca do tempo perdido" (romance escrito em sete volumes - No caminho de Swann, À sombra das raparigas em flor, O caminho de Guermantes, Sodoma e Gomorra, A prisioneira, A fugitiva, O tempo redescoberto). Filho de um professor de medicina, Proust nasceu em uma família rica, o que lhe permitiu frequentar os salões da alta sociedade da época, fornecendo-lhe material abundante para escrever seu romance. Além da sua obra, publicou várias traduções e escreveu diversos artigos. Porém, só teve reconhecimento literário após sua morte. Por ter uma saúde frágil, passou a viver recluso e a esgotar-se no trabalho. 


"Com extrema sensibilidade, senso de humor e erudição, o escritor Alain de Botton revela a fonte inesgotável de sábios conselhos para a vida cotidiana que se encerra na biografia, na correspondência e na obra de Marcel Proust. Das relações de amizade ao amor, da expressão dos sentimentos até a importância de se desfrutar o tempo e se deixar os livros de lado, Alain de Botton identifica na vida e obra do autor francês observações sobre a convivência humana, em que desponta o retrato vibrante de um escritor excêntrico, mas adorável, e um poderoso testemunho sobre o poder transformador da literatura."
Botton usa exatamente da dor aguda de Proust para retirar grandes lições de vida a partir de situações do cotidiano, e com elas mostrar o outro lado, o de aprender a lidar com o inconveniente e descobrir como desfrutar o tempo de uma forma pessoal, inteligente e prazerosa.
Em seguida, transcrevo algumas falas, tanto de Botton quanto de Proust, para ilustrar este post.

"... se o devido reconhecimento da mortalidade nos estimula a reavaliar nossas prioridades, podemos nos perguntar quais elas devem ser." (Botton)

"... à medida que envelhecemos, matamos todos aqueles que nos amam por meio dos cuidados que lhes dispensamos, da ternura ansiosa que constantemente lhes inspiramos e suscitamos." (Botton)

"... só aprendemos realmente alguma coisa quando há um problema, quando sofremos, quando algo não sai como o esperado. (...) Sofremos, portanto, pensamos, e o fazemos porque o pensamento nos ajuda a contextualizar a dor, a entender sua origem, a medir suas dimensões e a nos reconciliar com sua presença." (Botton)

"A felicidade é salutar para o corpo, mas só a dor enrijece o espírito." (Proust)

"... a amizade ainda poderia ser defendida por nos proporcionar uma chance de comunicar nossos pensamentos mais íntimos e sinceros às pessoas e, ao menos uma vez, revelar exatamente o que está na nossa mente." (Botton)

"Um livro é o produto de um outro eu que não é o que mostramos em nossos hábitos, na sociedade, em nossos vícios." (Proust)

"Na leitura, a amizade é repentinamente levada de volta à sua pureza original. Não há amabilidade falsa com livros. Se passamos a noite com esses amigos é porque realmente queremos." (Proust)

"Embora a opinião dominante seja a de que devemos invariavelmente discutir nossas mágoas com quem as causou, os resultados tipicamente insatisfatórios desse procedimento talvez nos incentivem a reconsiderar tal ideia." (Botton)

"... os limites da eternidade não residem especificamente no amor. Residem na dificuldade geral de manter um relacionamento apreciativo com qualquer coisa ou pessoa que sempre esteve à nossa volta." (Botton)

"Devemos ler livros escritos por outras pessoas a fim de conhecer o que nós sentimos; são nossos próprios pensamentos que deveríamos desenvolver mesmo que seja com a ajuda do pensamento de um outro escritor." (Botton)

"Transformar [a leitura] em disciplina é atribuir um papel grande demais ao que é apenas m incentivo. Ler está no limiar  da vida espiritual e pode apresentá-la a nós, mas não a constitui." (Proust)

E Botton termina o livro com a seguinte frase: "Até mesmo os melhores livros merecem ser abandonados."

Só me resta ir "Em busca do tempo perdido" para me deleitar e conhecer mais um pouquinho sobre Valentin Louis Georges Eugène Marcel Proust.

Leitura indicada por Rafael Rodrigues (@entretantos). 

25 de jul. de 2012

Um amor não é reciclável



O entulho de um amor não é reciclado.
A gilete e a escova dele não prestam mais.
As flores para ela já murcharam.
Perfumes e cremes esquecidos são doados.
Roupas que ficaram vão para quem precisa.
Os carinhos são deixados pra trás.
Os orgânicos bilhetinhos de amor são queimados.
Alguns presentinhos continuam espalhados pela casa. Perdem aos poucos o lugar de destaque. Com o tempo até esquecemos quem deu o quê.
Os discos viraram MP3, cada um deixou as canções armazenadas em nuvens pessoais.
Os livros, até Neruda, vêm em formato digital. Não é preciso disputar por eles.
Um amor não é reciclado.
O amor é.
Até deixa rastros. Que ainda bem que são preenchidos por outro aventureiro.

Por Marcelo Rubens Paiva (@marcelorubens)

Viver é Estar


Algumas ATITUDES que podemos fazer para melhorar nossa condição de sentimentos, ações, virtudes e espiritualidade (retiradas da comunidade Viver é Estar, Facebook).


1ª ATITUDE ARROJADA: Peça a alguém que lhe faça um carinho ou qualquer coisa que você normalmente não teria coragem de pedir.

2ª ATITUDE EFICAZ: Termine aquele trabalho começado e que espera por uma conclusão.

3ª ATITUDE DECIDIDA: Use a sua força de vontade para fazer afirmações positivas e construtivas para a sua vida.

4ª ATITUDE COOPERATIVA: Para ser cooperativo é importante saber escutar e reconhecer as ideias e visões das outras pessoas dentro de um grupo ou um relacionamento.

5ª ATITUDE AMOROSA: Abra seu coração para atos simples e amorosos de serviço às pessoas, aos animais, à planta, enfim, a toda a Natureza.

6ª ATITUDE GENEROSA: Pratique o ato de dar sem exigir nada em troca, isso o levará a descobrir como funciona a Lei da Abundância.

7ª ATITUDE SÁBIA: Aceite a realidade sem antagonismos e sinta a energia que emerge para fazer tudo o que precisa ser feito.

8ª ATITUDE ALTERNATIVA: Sinta-se livre para escolher. Não permita que um excesso de tradicionalismo o impeça de enxergar novos horizontes.
9ª ATITUDE ADAPTÁVEL: Relaxe em relação ao tempo do relógio. Procure perceber um tempo mais interno e menos cronológico e experiente estar sempre "no tempo certo".
10ª ATITUDE DIPLOMÁTICA: Recuse-se elegantemente a aceitar qualquer coisa que humilhe ou deprecie a si e aos outros.

11ª ATITUDE PARTICIPATIVA: Em grupo, no relacionamento a dois, participe com uma escuta atenta, uma visão clara e uma atenção amorosa para com todos.

12ª ATITUDE AUTÊNTICA: Quando cometer algum erro, admita-se sem, porém, culpar-se. A culpa irá encorajá-lo a se sentir no direito de errar outra vez.

13ª ATITUDE RESPONSÁVEL: Faça uma lista dos talentos e habilidades que você tem. Reconheça as coisas que mais ama fazer e sinta como é leve o peso da responsabilidade.

14ª ATITUDE APRECIATIVA: Abrace pelo menos 4 pessoas hoje. Diga-lhes o que aprecia neles.

15ª ATITUDE PURA: Comece cada dia como se estivesse diante de tudo pela primeira vez. Permita-se renovações, renascimentos, inspirando-se num contato mais consciente com a Natureza.

16ª ATITUDE SENSUAL: Não tenha medo de sentir prazer. O prazer é ainda maior quando o sentimos com a Alma.

17ª ATITUDE ALEGRE: Brinque mais com as situações da vida. Não leve a vida tão a sério.

18ª ATITUDE COERENTE: Pratique aquilo que você prega. Perceba se há coerência entre o seu sentir, pensar e agir.

19ª ATITUDE IMPECÁVEL: Perdoe a si mesmo e a toda experiência vivida no desamor ou na ignorância. Abra o seu peito e permita que a sua Essência Divina o preencha de perdão, e você não se sinta sozinho.

20ª ATITUDE PRAZEROSA: Faça hoje aquilo que mais gosta de fazer.

21ª ATITUDE CONCENTRADA: Dedique pelo menos 15 minutos por dia para escutar melhor as pessoas; escute-as com toda atenção.

22ª ATITUDE MEDITATIVA: Reserve-se alguns minutos de silêncio e quietude todos os dias.

23ª ATITUDE PERSEVERANTE: Não desista diante da primeira dificuldade. Acalme-se. Respire. Continue.

24ª ATITUDE REVERENTE: O que você tem feito ultimamente que tem acrescentado valor à sua vida, consequentemente, ao ambiente em que vive?

25ª ATITUDE MADURA: Não esqueça da sua criança interior. Um ego maduro se abre para a orientação que vem na Alma e resgata a criança interior de suas diferentes e birras.

26ª ATITUDE ALTRUÍSTA: O caminho do serviço é circular. Quando mais servimos, mas estamos sendo servidor. Pratique o ato de servir espontânea e desinteressadamente.

27ª ATITUDE PROVEDORA: Cuide bem da sua saúde. Para ser um bom provedor ou provedora, é preciso estar de bem com a força da vida interior.

28ª ATITUDE LIBERADORA: Comece a fazer hoje o que disse que ia fazer ontem.

29ª ATITUDE PATERNAL: Seja um exemplo vivo de liderança que segue a voz e a sabedoria do coração.

30ª ATITUDE COMPASSIVA: Não tenha pressa. O barco não vai sair até que todos estejam dentro dele.

31ª ATITUDE PRAGMÁTICA: Busque o caminho mais simples e prático de chegar à sua meta. Evite complicações desnecessárias.

32ª ATITUDE POÉTICA: Note onde estão as flores e os pássaros da sua cidade. Sinta-lhes a fragrância, escute-lhes o canto.

33ª ATITUDE MODESTA: Faça algo que considera importante, mas sem grande alarde.

34ª ATITUDE INOCENTE: Viva o momento presente em toda a sua intensidade.

35ª ATITUDE TELEPÁTICA: Abra os ouvidos ao coração. Saber escutá-lo é uma arte que nos leva a comunicar o melhor em nós mesmos.

36ª ATITUDE SOLIDÁRIA: Acredite na força do trabalho em equipe. Faça mutirões em casa para limpar o jardim, a garagem, etc. Vitaliza-se trabalhando em grupo.

37ª ATITUDE INTUITIVA: Preste atenção às sensações intuitivas que o seu corpo pode estar indicando para você.

38ª ATITUDE ENTUSIÁSTICA: Se você começar a amar o que faz, naturalmente acabará fazendo o que mais ama.

39ª ATITUDE ORGANIZADA: Administre melhor o seu tempo. Reconheça a cada momento as prioridades da sua vida.

40ª ATITUDE TOLERANTE: Seja mais tolerante com jovens e crianças. Não confunda, porém, tolerância com permissividade. A primeira expande a consciência; a segunda embota a inteligência amorosa.

41ª ATITUDE TRANQUILA: Desapegue-se conscientemente da compulsividade do "fazer". Concentre-se mais no "ser" quando estiver realizando qualquer tarefa.

42ª ATITUDE SENSÍVEL: Fique atento aos seus gestos, à delicadeza e suavidade que você pode imprimir na sua vida.

43ª ATITUDE APAIXONADA: Procure se ocupar com atividades que o aproximem das pessoas. Procure estar em contato com gente, com a Natureza ... mostrando seu amor pela vida.

44ª ATITUDE RACIONAL: Leia um bom livro no qual você encontre ideias para educar o pensamento e desenvolver a imaginação criativa.

45ª ATITUDE PACIENTE: Procure escutar melhor e entender melhor as diferentes expressões das crianças sempre que estiver em contato com elas. (FAÇA O MESMO COM SUA CRIANÇA INTERIOR).

46ª ATITUDE SINERGÉTICA: Envolva com alguma causa que lhe fale diretamente ao coração.

47ª ATITUDE MOLDÁVEL: Flexibilize suas crenças. Algo em que acreditamos hoje pode não ser necessário amanhã.

48ª ATITUDE AGRADECIDA: Conecte-se com o coração toda vez que disser "OBRIGADO".

49ª ATITUDE RECEPTIVA: Valorize os momentos em que pode estar consigo mesmo, para refletir, para ouvir a voz interior.

50ª ATITUDE POSITIVA: Use sua imaginação criativa, um dom da Alma apenas para criar aquilo que quer ver manifestado na sua vida.

51ª ATITUDE TRANSPARENTE: Limpe os vidros da sua casa. Deixe que a transparência exterior o inspire a ver melhor a transparência interior.

52ª ATITUDE OTIMISTA: Contemple o que há de belo e de melhor nas pessoas. O beneficio é mútuo.

53ª ATITUDE MATERNAL: Procure sentir os momentos em que você se entrega para dar e receber. Vá além do que dar e do receber e concentre-se na entrega.

54ª ATITUDE CURATIVA: Veja como você anda se alimentando física, emocional e mentalmente.

55ª ATITUDE COMPROMETIDA: Comprometa-se com aquilo que lhe dá mais alegria fazer. Seja responsável pela presença da alegria na sua vida.

56ª ATITUDE AUTO-SUSTENTÁVEL: Veja o que você está decidindo fazer hoje poderá ter importantes consequências no futuro.

57ª ATITUDE SENSATA: Busque a verdade de um modo aberto e sem rigidez, e todos os segredos do Universo lhe serão revelados.

58ª ATITUDE SINCERA: Procure maneiras de aprimorar o seu discurso. Fale palavras que estimulem e revelem a essência em cada ser.

59ª ATITUDE INOFENSIVA: Sorria mais. Relaxe os músculos do rosto intencionalmente.

60ª ATITUDE CONECTADA: Faça exercícios regulares para treinar a atenção. Comece organizando melhor a sua vida nos mínimos detalhes.

61ª ATITUDE INTELIGENTE: Cuide para não se tornar "o dono da verdade". Seja apenas um exemplo vivo daquilo que é verdadeiro para você.

62ª ATITUDE DESAPEGADA: Desapegue-se da necessidade de ir adiante quando momentos de adversidade surgirem. Faça uma pausa para reflexão e procure discenir qual a instrução que a sua Alma está buscando lhe comunicar.

63ª ATITUDE DINÂMICA: Faça de cada dia um motivo de celebração. Reconheça a grande dádiva de estar vivo e consciente da presença de Deus no seu coração.

24 de jul. de 2012

Em claro


Silenciosamente espero anoitecer para que possa, enfim, me despir e mostrar quem eu sou. Tirar os véus que (re)obrem minha face e meu coração. Me permitir ser livre ao ponto de amar sem pudor, de sofrer sem consentimento, de chorar sem vergonha, de viver sem pedir licença.
Silenciosamente espero encontrar os fios que me levem a teias complexas do destino que me aguarda e que me revelem, em sonhos distorcidos, o teor do infinito saber humano. Esta é a condição do ir e do chegar. Mas, para isso, tem que saber partir. Sair da mesmice, fechar os olhos, abrir os braços e o coração.
Silenciosamente espero amanhecer para que possa me vestir e continuar a mostrar ao mundo quem eles querem que eu seja. A boazinha, a obediente, a pura, a concordante, a invisível.
E eu ainda nem dormi.

O retrato de um conto III


Nem tudo é o que parece


Sabe aqueles dias em que a gente acorda desnorteada? Pois é, aconteceu com a Letícia hoje pela manhã. Nada estava no lugar de costume: os sapatos e roupas já arrumados para vestir, a escova de dente, a maquiagem. Até a cozinha estava diferente, tudo trocado de lugar. Como ela estava atrasada, desistiu de entender. Se arrumou e saiu.
Ao chegar no trabalho, uma pilha de papéis na sua mesa a esperava para ser analisada. Mas como era possível? No final do dia anterior, Letícia deixou tudo arrumado e nada pendente. Perguntou a cada um dos colegas se algum deles colocou aqueles papéis em sua mesa e todas as respostas foram negativas. "O que está acontecendo comigo?", pensou. Ela pegou um copo com café e voltou para a mesa. Observou os colegas e percebeu que eles trabalhavam em funções diferentes do dia anterior. Resolveu dar alguns telefonemas, mas ninguém atendia.
Inconformada e intrigada com esta situação, Letícia pegou sua bolsa e saiu caminhando pelas ruas, observando tudo ao seu redor. Notou as diferenças: os prédios, as lojas, os restaurantes, nada estava como antes, pessoas que ela conhecia já não estavam mais ali. 
Cansada de caminhar, sentou em um banco, numa praça. As crianças brincavam, jovens passeavam de mãos dadas, pessoas apressadas olhavam o relógio e "corriam". O tempo foi passando e a noite começou a surgir. O brilho da lua apontava atrás dos prédios. E Letícia deixou-se seduzir pelo sono que a invadia. Deitou no banco e adormeceu.
De susto, levantou rapidamente. Mal conseguia abrir os olhos, o sol já estava alto. Acordou no jardim de casa.

Uma leitura dos sentimentos


Te vejo com outros olhos no intuito de você também me querer. Não te conheço, não sei quais são os seus sentimentos, mas quero você mesmo assim. Nem que seja por um instante. Nem que seja pra toda uma vida.
Os teus gestos são sublimes, o teu olhar é penetrante, a tua voz me segura naquele instante, hipnotizada por tuas palavras doces, reais e serenas. Como resistir a você, minha terna companhia de conversas rápidas? Como não pensar em você a todo instante?
Não me aproximo. Apenas observo o que me interessa, tentando alcançar algum espaço que me permita sonhar e, quem sabe, realizar. Penetrar em teus pensamentos e fazer parte do seu dia a dia.
Um toque seu, mesmo sem querer, é estar no céu, sentindo as nuvens deslizarem pelo meu corpo e o arrepio que ele desperta. Tudo na mais pura inocência de um desejo querendo que sim.
A realidade castiga através do incerto que é você, através do descontentamento de supor que você não me quer. O que me falta é coragem para te abordar e colocar "em pratos limpos" tudo que sinto e almejo. Mas a possibilidade do não me afasta de tudo que quero.

Terminada a leitura da primeira parte da peça, eu pergunto: "Quem continua?"
E me despeço com um sorriso no teu olhar.

Tão assim. . . que não sei


Tenho dúvidas, motivos para chorar e para sorrir, medo, desejos, sonhos e pensamentos.
A angústia faz parte de mim, em momentos de querer atropelar tudo, de resolver tudo, de salvar o mundo (?).
A calmaria também está enraizada em mim, nos momentos de sabedoria, de certezas e compensações.
Acrescento aí a ousadia, o "bater o pé" e o dizer sim ao que quero e ninguém tem nada com isso.
Sou uma diversidade de sentimentos tão explícitos que muitas vezes me pergunto quem realmente eu sou, quem habita em mim. Certo é quem sabe se definir. isso eu ainda não aprendi. Mas estudo, me examino, me olho, entro em mim. Não me percebo, não me encontro, não me vejo.
Quem fará isso por mim?

23 de jul. de 2012

E foi assim


O olhar penetrante
O sorriso contagiante
O abraço envolvente
O toque suave
Você veio em minha direção
E o tempo parou
Parou no instante em que seu rosto iluminou
Uma brisa passou
O perfume ficou
E o infinito se multiplicou
Acordei...
E você não estava mais lá.

18 de jul. de 2012

A decepcionante história da vida

Pessoas são pessoas.
Distintas entre si.
Apesar das diferenças, espera-se respeito. Amizade, talvez. Mas isso é um sonho que, na minha percepção e (con)vivência, a cada dia, torna-se distante.
As escolhas que fazemos ao longo da vida são apenas nossas, não pertencem a mais ninguém. É na hora da dificuldade e da angústia que (re)conhecemos aqueles que nos entendem, confortam e apoiam. Uns veem, outros vão... A vida continua. E, assim, estou evoluindo espiritualmente. A tendência é tudo se encaminhar na mais perfeita ordem, com uma visão nítida dos acontecimentos. Tudo em seu devido lugar.
Vamos em frente!!!

"... o sol se ergue no dia seguinte e uma nova jornada começa, permitindo-lhe reparar o tempo perdido, para ele também, depois da noite do túmulo, brilhará o sol de uma nova vida, na qual poderá aproveitar a experiência do passado e suas boas resoluções para o futuro." 
(O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, capítulo V, pág. 73, edição de bolso)

17 de jul. de 2012

Sobre a Amizade


Meu momento é delicado. 
Não sou perfeita e nem quero ser. 
Mas, para quem não o entende, paciência. 
A vida segue. 
Eu sigo. 
Sempre buscando o melhor. 
Sempre com o coração.



Pode ser que um dia deixemos de nos falar...
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.

Pode ser que um dia o tempo passe...
Mas, se a amizade permanecer,
Um de outro se há-de lembrar.

Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.

Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.

Pode ser que um dia tudo acabe...
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente.
Sendo único e inesquecível cada momento
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.


(Albert Einstein)

15 de jul. de 2012

Uma dica preciosa

"A forma como enxergamos o mundo, 
o recorte que fazemos e as interpretações que damos 
passam por toda nossa história e pela bagagem 
que trazemos ao longo de várias gerações." 
(Natércia Tiba)

A poucos dias terminei de ler um livro que eu considero, daqui pra frente, meu livro de cabeceira.


Por indicação de uma conhecida no twitter (@fernandareali), me interessei por este livro e fui em busca de mais informações sobre ele na net. Desta forma,  acabei conhecendo e conversando (leia-se: tuitando) com a autora Natércia Tiba (@natercia_tiba). Ela é um encanto de pessoa.

Sobre o livro: perfeito. 
É gostoso de ler, leve, descontraído. É um livro de crônicas, onde encontramos situações diversas que envolvem o universo feminino. E olha que eu me (re)conheci lá muitas vezes. Os textos abordam os infinitos desafios dos relacionamentos e da nossa rotina como mãe, filha, irmã, esposa, profissional, mulher. Não pense que vai encontrar receitas nem fórmulas mágicas para lidar com toda essa gama de momentos tão diversificados. Eles nos remetem à reflexão, a um autoconhecimento a partir de observações de acontecimentos que, muitas vezes, nos passam despercebidos durante nossa vida tão repleta de afazeres.

"Cada pessoa precisa assumir sua vida, suas características, dificuldades e qualidades para que possa caminhar sozinha. Nunca teremos controle total das nossas vidas, entretanto o autoconhecimento é fundamental para que se possam desenvolver disciplina, autonomia, autoestima e responsabilidade, ferramentas importantes para lutarmos pelos nosso sonhos e ideais." 

"O importante é saber da importância desse sentir, de se ouvir, olhar para dentro e se apropriar das sensações." 
"Mas como podemos saber de nós se não pararmos para nos conhecer, nos ouvir e nos apropriar de nosso universo interno?" 

E aqui, meu exemplar com um carinho muito especial.