25 de fev. de 2012

Os "imprevistos" da vida

Este texto foi escrito pela Letícia F. no dia 24/02/12.
Achei-o perfeito e resolvi divulgá-lo.
Precisamos refletir.
E agir.
  
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Acidente? Tem certeza?

Nesta semana aconteceram três “acidentes” fatais no turismo que foram divulgados pela mídia.
O primeiro foi o chocante atropelamento da garotinha de três anos em Bertioga. Por um jet ski.
Depois, Maiza Tavares morreu em Água de Lindoia quando o cabo da tirolesa se rompeu.
Hoje uma adolescente de 14 anos morreu no Hopi Hari.
Pessoas totalmente diferentes, em lugares diferentes, com causa mortis diferentes. Será? Será que foram meros acidentes?
Eu respondo, utilizando um recurso que se um ex-chefe meu soubesse, me mataria: o dicionário (muitos jornalistas têm mania de usar isso, e esse meu ex-chefe tinha horror à prática).

acidente
a.ci.den.te
sm
 (lat accidente) 1 O que é casual, fortuito, imprevisto.

Vamos ver isso caso a caso. Criança em Bertioga foi atropelada por um jet ski pilotado por um garoto de 14 anos. Somente maiores de idade podem pilotar e precisam ser habilitados para isso (leia mais a respeito no post do Sakamoto que eu indico na própria notícia). Acidente?
Tirolesa: como ainda não há muitas informações a respeito, eu digo que uma tirolesa não é somente pendurar uma corda de um lugar mais alto e amarrá-la no chão, para que a pessoa, ao escorregar, caia em uma linda poça d’água. Não. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) tem regras bem específicas sobre altura, peso suportado, manutenção, monitoramento (há que existir, por exemplo, uma pessoa habilitada no local da partida e outra no local da chegada). As regras seguem aquelas fórmulas físicas mesmo. É cedo para dizer que o sítio onde Maiza morreu não seguia essas regras? Talvez. Mas um cabo de aço não se rompe do nada.
Vamos então ao Hopi Hari. A adolescente pagou um ingresso e achou que ali dentro estava segura. Eu usei aquele mesmo brinquedo mil vezes. Adorava. ADORAVA. Até que em 2007 eu fui ao parque e me assustei com o abandono. Pintura descascando, falta de monitor em alguns brinquedos… Cheguei até a mandar um e-mail pra lá. Disse que se eles não se preocupavam assim com a aparência, qual preocupação eles teriam com a segurança? Não tenho mais o texto guardado, pois o contato foi pela caixinha de mensagem no próprio site do Hopi Hari. Tenho apenas a prova do recebimento, numa mensagem automática de 19 de outubro de 2007.
Alguns dias mais tarde me ligaram do parque. Com muita educação, me explicaram que o Hopi Hari estava passando por mudanças significativas e que em breve estaria tudo ok. Eu agradeci o contato, falei que nunca mais colocaria meus pés lá mas que confiava na palavra da simpática moça. “Não quero que aconteça um acidente por aí”, disse.
Agora vocês devem estar se perguntando a razão pela qual eu escrevo tudo isso aqui ou resmunguei tanto no Twitter nesse começo de tarde. Algumas pessoas, logo no início desse blog, me xingaram dizendo que eu devia me preocupar com coisas “mais importantes”, me “engajar em causas relevantes” e toda essa bobagem (como se falar sobre sexo fosse inútil).
Pois bem. Há nove anos eu sou engajada, sim, numa causa que me é muito, muito cara: a da segurança em turismo/esportes de aventura. Façam suas contas aí, sejam espertos e descubram do que eu estou falando.
Há quase uma década eu luto incansavelmente para que as regras de segurança sejam respeitadas. Por isso que eu mandei o e-mail para o Hopi Hari. Não sou o tipo de pessoa que faz cara feia nem pro garçom, imagina se eu ia me incomodar em escrever uma mensagem enorme pra um parque de diversões. Fiz porque achei que era meu dever como cidadã. Como uma pessoa que já sentiu na pele o que é ver um ente querido virar estatística. Mera estatística.
Porque é exatamente isso que acontece: rapidamente o Hopi Hari vai dizer que X pessoas foram ao parque nesses anos de atividades, mas que somente X/1000000000000 sofreram algum tipo de machucado. A adolescente de 14 anos vai virar um número. Sem nome. Sem rosto. Sem sonhos. Um número.
Mas por trás dela há uma família. Uma família que hoje vai liberar um corpo no IML, vai lutar na justiça por uma indenização e vai ouvir de um burocrata qualquer exatamente que foi “uma fatalidade”. Não. Num “brinquedo” como aquele, a manutenção é essencial. É preciso registrar as horas de uso de cada peça; conferir o funcionamento antes do parque abrir. Tudo isso está numa lista de regras assinada pelos donos dos principais parques de diversões do país. Regras essas que, aliás, não têm força de lei.
Resumindo, é isso: essas regras são feitas pelas próprias pessoas que exploram as atividades. No caso da ABNT, as normas parecem ter respaldo técnico e demoraram anos para serem concluídas. Mas quem fiscaliza? Você não é obrigado a obedecer, se não quiser.
Sabem aqueles passeios de bugue nas dunas do nordeste? Que o motorista – muitas vezes não habilitado – te pergunta se você quer com ou sem emoção? Pois é. Você vê as fotos da galera super animada sentada na parte externa do bugue e segurando naquele negócio cujo nome desconheço (aquela barra entre os bancos traseiros e dianteiros). Todo mundo de biquini e sunga, feliz e bronzeado. A regra diz que as pessoas devem estar DENTRO do carro e com cinto de segurança. Para todos. Alguém segue isso?
Há casos ainda piores, em que a própria atividade é proibida. PROIBIDA. É o caso do voo duplo. É, aquele mesmo que você vê na TV, com os globais dizendo que foi a experiência da vida deles. A Agência Nacional de Aviação Civil diz que tais voos só podem ser feitos com fins instrucionais. Por causa disso é que os pilotos se autointitulam “instrutores” e dizem que você está pagando uma “matrícula”, quando na verdade você está só de férias no Rio e nunca mais vai se pendurar numa asa delta ou num parapente.
Porque eles BURLAM a lei. Eles fingem que estão “dando aula”, mas na verdade estão fazendo um voo panorâmico. Eles cometem uma ilicitude. E ganham MUITO dinheiro com isso. MUITO. E, agora sim eu posso dizer de cadeira: não fiscalizam, não treinam os pilotos e usam asas e parapentes desgastados, velhos e que QUEBRAM NO AR.
Se algo acontecer com você em alguma dessas atividades, você vai virar uma Maiza, ou a adolescente de 14 anos, ou ainda a garotinha de três. A notícia vai chocar alguns. Outros nem vão ficar sabendo. Quem explora a atividade vai te transformar em estatística. Mas seus pais, irmãos, amigos, namorados ficarão eternamente com uma sensação de impotência e revolta. Pra eles você tem nome, sobrenome, sonhos, planos de futuro.
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Aulas com HP

Nada melhor que "começar" o ano letivo assistindo Harry Potter com meus alunos. Já é de costume exibir para eles (9º ano) no primeiro dia de aula da minha disciplina (Ciências) A Pedra Filosofal (o primeiro de uma série de 8 filmes).


A maioria deles já assistiu ao filme, mas é como se fosse a primeira vez, com as surpresas, as risadas e o encantamento. Para mim, assisti-lo é como se fosse a primeira vez.
Apesar da pouca quantidade de alunos em sala (a regularidade da frequência só virá a partir da semana que vem) é sempre satisfatório perceber o interesse deles neste tipo de atividade que culminará numa leitura de texto sobre a Origem da Química e uma discussão relacionando texto e filme.


E o ano está apenas começando. Estarei envolvida com planejamentos de aulas e atividades para cada turma (11 no total), durante os quatro bimestres deste ano. Muita coisa pra fazer. Sem falar nos livros que tenho pra ler, nos filmes que tenho pra assistir e nas atenções direcionadas para Minha Princesa e Minha Irmã (que está morando comigo).
Meu cantinho especial (meu blog) estará sempre comigo, mas, provavelmente, as postagens diminuam um pouco. Porém, qualquer novidade que aconteça por aqui, será imediatamente divulgada para vocês, leitores queridos.

19 de fev. de 2012

Tudo num só dia

Hoje estou um pouco perdida, sem saber pra onde ir ou o que fazer.
Já li um pouco:

Já assisti alguns episódios:


Já escutei diversas músicas, de forró, passando por country e agora R.E.M.


É... realmente eu não estou sozinha...

"Quando seu dia é longo
 E a noite - a noite é solitária,
 Quando você tem certeza de que já teve o bastante desta vida,
 Continue em frente"

Começando o dia...


Hoje acordei (cedinho aff - a net só conectou a pouco tempo) na maior vontade de ouvir Cangaia de Jegue, forró gostoso para ouvir e dançar.
Então deixo pra vocês aqui uma música que adoro. Pra quem gosta de forró, vale a pena ouvir. Baixei um montão de músicas no 4shared.

Sei Não (Cangaia de Jegue)

Em todo caminho que faço ouço o seu canto
Sua voz me da prazer
Seu beijo molhado um mar de encantos
Assim vou enlouquecer
Finge que não entende, ignora e disfarça
A toda hora tento entender
Eu sei tudo passa
Mas não consigo te esquecer
Sei não, sei não, porque maltrata esse coração
Não, não vou chorar
Sem essa de vim te perdoar
Sei não, sei não, porque maltrata esse coração
Sei não, sei não...
De longe não vejo seus olhos, só desencanto
Seu perfume não esta no ar
Sorrisos, pecados socorrem meu pranto
Nem assim consigo perdoar
Finge que não entende, ignora e disfarça
A toda hora tento entender
Eu sei tudo passa
Mas não consigo te esquecer
Sei não, sei não, porque maltrata esse coração
Não, não vou chorar
Sem essa de vim te perdoar
Sei não, sei não, porque maltrata esse coração
Sei não, sei não...


18 de fev. de 2012

Inocência


A inocência revelada nestes olhinhos tão espertos. 
Pureza, ingenuidade e alegria também permeiam estes seres.
A inocência é bela.
Em seus pensamentos não há passado, muito menos futuro. Eles vivem o hoje. Existem os sonhos sim, mas são baseados na vivência do presente.
Os seus sentimentos são verdadeiros, não dissimulam. Tudo é natural, sem máscaras.
A vida é uma eterna festa regada a muitas brincadeiras.
O olhar brilha, o sorriso encanta, o carinho nos desmancha.
O mundo é um conto de fadas, não há espaço para a maldade.
São anjos!

16 de fev. de 2012

Sem preliminares


Chegou no apartamento dele por volta das seis da tarde e sentia um nervosismo fora do comum. Antes de entrar, pensou mais uma vez no que estava por fazer. Seria sua primeira vez. Já havia roído as unhas de ambas as mãos. Não podia mais voltar atrás. Tocou a campainha e ele, ansioso do outro lado da porta, não levou mais do que dois segundos para atender.

Ele perguntou se ela queria beber alguma coisa, ela não quis. Ele perguntou se ela queria sentar, ela recusou. Ele perguntou o que poderia fazer por ela. A resposta: sem preliminares. Quero que você me escute, simplesmente.
Então ela começou a se despir como nunca havia feito antes.

Primeiro tirou a máscara: "Eu tenho feito de conta que você não me interessa muito, mas não é verdade. Você é a pessoa mais especial que já conheci. Não por ser bonito ou por pensar como eu sobre tantas coisas, mas por algo maior e mais profundo do que aparência e afinidade. Ser correspondida é o que menos me importa no momento: preciso dizer o que sinto".

Então ela desfez-se da arrogância: "Nem sei com que pernas cheguei até sua casa, achei que não teria coragem. Mas agora que estou aqui, preciso que você saiba que cada música que toca é com você que ouço, cada palavra que leio é com você que reparto, cada deslumbramento que tenho é com você que sinto. Você está entranhado no que sou, virou parte da minha história."

Era o pudor sendo desabotoado: "Eu beijo espelhos, abraço almofadas, faço carinho em mim mesma tendo você no pensamento, e mesmo quando as coisas que faço são menos importantes, como ler uma revista ou lavar uma meia, é em sua companhia que estou".

Retirava o medo: "Eu não sou melhor ou pior do que ninguém, sou apenas alguém que está aprendendo a lidar com o amor, sinto que ele existe, sinto que é forte e sinto que é aquilo que todos procuram. Encontrei".

Por fim, a última peça caía, deixando-a nua:
"Eu gostaria de viver com você, mas não foi por isso que vim. A intenção é unicamente deixá-lo saber que é amado e deixá-lo pensar a respeito, que amor não é coisa que se retribua de imediato, apenas para ser gentil. Se um dia eu for amada do mesmo modo por você, me avise que eu volto, e a gente recomeça de onde parou, paramos aqui".

E saiu do apartamento sentindo-se mais mulher do que nunca.

(Blog Independentemente Mulher)

E o meu coração chora


O ser humano é uma incógnita. Sabe aqueles X, Y e o alfabeto inteiro nas intermináveis equações matemáticas?
Simplesmente EU não conheço as pessoas, apesar de ANOS de convivência (e leia-se mais de 20 anos).
Não devo julgar ninguém, cada um tem seus motivos para agir como acham que tem que ser. Porém, decepção após decepção, somente agora darei o rumo certo numa situação que estava tentando contornar para não magoar quem amo.
A vida é feita de escolhas. Agora sei que escolhi errado, mas no passado pensei que estava fazendo a coisa certa. Me culpo por isso sim. Mas a escolha foi feita e, atualmente, só EU posso amenizar os acontecimentos diários para que o caminho rumo ao futuro não seja penoso, decepcionante, frustrante.
Se depender de mim, ela será muito feliz, o tempo todo, a cada minuto da sua vida.
Ela foi a minha melhor escolha.
Ela é a minha prioridade na vida.

12 de fev. de 2012

A mágica das diferenças iguais

As pessoas são diferentes ao mesmo tempo em que são tão iguais. 
Um paradoxo escrever isso, eu sei, mas é assim que tenho percebido o mundo à minha volta.
Culturas diversas, manias diferentes, contrastes físicos e psicológicos, sentimentos expressos diferentementes, mas que buscam, durante toda sua vida, a tal Felicidade. 
Não importa se habitam megacidades com todo o seu estresse embutido, ou se moram numa cidadezinha do interior, tranquila, ou numa praia, ou no campo. Todos almejam ser felizes.
E os caminhos por esta busca tão frenética são os mais variados. Caminhos curtos ou longos, caminhos tortos, cheios de sinuosas voltas ou até mesmo retilíneos. O bom, no final disso tudo, é chegar ao topo dessa incansável subida, lá no topo onde podemos hastear uma bandeira com muito orgulho, dizendo: "Eu consegui!".
Muitos não saber o quão mágico é esta caminhada, o prazer que temos em compartilhá-la com quem amamos.
Eu não sou igual. 
Eu não sou diferente.
Eu sou normal!

Tem uma frase que eu gosto muito, estou sempre refletindo:
"Nunca ande pelo caminho traçado, pois ele conduz somente até onde os outros foram."

Trace seu próprio caminho.
E seja Feliz!


11 de fev. de 2012

Marcador

Hoje fiquei muito feliz.
Alguns dias atrás encomendei numa gráfica marcadores personalizados, com a "carinha" do meu blog.


Gostaram?
Se alguém tiver interesse em tê-lo, mande o endereço por email que eu envio.

9 de fev. de 2012

Tô velha!!!

Recebi este texto por email e me identifiquei bastante.


Eu nunca trocaria meus amigos surpreendentes, minha vida maravilhosa, minha amada família por menos cabelo branco ou uma barriga mais lisa.  Enquanto fui envelhecendo, tornei-me mais amável para mim, e menos crítica de mim mesma.  Eu me tornei minha própria amiga...  
Eu não me censuro por comer biscoito extra, ou por não fazer a minha cama, ou pela compra de algo bobo de que eu não precisava, como uma escultura de cimento, mas que parece tão “avant garde” no meu pátio.  Eu tenho direito de ser desarrumada, de ser extravagante.
Vi muitos amigos queridos deixarem este mundo cedo demais, antes de compreenderem a grande liberdade que vem com o envelhecimento.

Quem vai me censurar se resolvo ficar lendo ou jogar no computador até as quatro horas e dormir até meio-dia? Adoro Eu dançarei ao som daqueles sucessos maravilhosos dos anos 60 &70, e se eu, ao mesmo tempo,  desejo de chorar por um amor perdido...  Eu choro.

Vou andar na praia em um maiô excessivamente esticado sobre um corpo decadente, e mergulhar nas ondas com abandono, se eu quiser, apesar dos olhares penalizados dos outros no jet set.
Eles, também, vão envelhecer.
Eu sei que eu sou às vezes esquecida.  Mas há mais, algumas coisas na vida que devem ser esquecidas. Eu me recordo das coisas importantes.

Claro, ao longo dos anos meu coração foi quebrado.  Como não se pode quebrar o seu coração quando você perde um ente querido, ou quando uma criança sofre, ou mesmo quando algum amado animal de estimação é atropelado por um carro?  Mas corações partidos são os que nos dão força, compreensão e compaixão.  Um coração que nunca sofreu é imaculado e estéril e nunca conhecerá a alegria de ser imperfeito.
Eu sou tão abençoada por ter vivido o suficiente para ter meus cabelos grisalhos, e ter os risos da juventude  gravados para sempre em sulcos profundos em meu rosto.
Muitos nunca riram, muitos morreram antes de seus cabelos virarem prata.

Conforme você envelhece, é mais fácil ser positivo.  Você se preocupa menos com o que os outros pensam.  Eu não me questiono mais.
Eu ganhei o direito de estar errada.
Assim, para responder sua pergunta, eu gosto de ser velha.  Isso me libertou.  Eu gosto da pessoa que me tornei.  Eu não vou viver para sempre, mas enquanto eu ainda estou aqui, eu não vou perder tempo lamentando o que poderia ter sido, ou me preocupar com o que será.  
E eu vou comer sobremesa todos os dias (se me apetecer).

4 de fev. de 2012

Uma satisfação


Sei que estou BASTANTE ausente do blog.
Estava esperando o início do ano letivo começar com a Jornada Pedagógica para publicar o próximo post, mas esta semana fiquei muito desanimada para escrever. A Jornada até começou, mas foi suspensa no mesmo dia devido a fatos ocorridos na minha cidade (e em todo o estado) relacionados à greve da PM. Muita violência, arrastão, assaltos, assassinatos, sem transporte coletivo, a cidade se transformou num caos. A pedido do governador, foram enviados homens da Força Nacional de Segurança para, junto com o 35º Batalhão de Infantaria, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal e Guarda Municipal, patrulharem as ruas (leia-se centro da cidade). Mas a onda de violência ainda continua, principalmente nos bairros.
Estamos  reféns da violência, trancados em casa, com receio de sair, adiando compromissos.
Qualquer hora dessa voltarei mais animada e cheia de ideias, divagações e reflexões... regados com muita alegria.