25 de nov. de 2011

Infinitos e imperfeitos


Quero tudo que meu coração desejar, mesmo que seja contra minha impaciência. Sei que ele está certo, uma certeza meio que duvidosa, mas é uma certeza.

Quero, também, a alegria explícita em diversas atitudes. Isso é essencial para uma vida leve, tranquila, onde eu possa sentir o toque e a maciez dos sentimentos.

Quero sentir o carinho da brisa da manhã no meu rosto, o calor do sol na minha pele e perceber o brilho intenso das estrelas nos dias em que as coisas não acontecem como eu quero. Pois é, eu quero que as coisas aconteçam do meu jeito. Um jeito meio distraído, sempre alegre e com muita disposição.

Quero sorrir de mim mesma, das coisas erradas que faço, dos "micos" que as pessoas adoram ver e das bobeiras que falo. Sorrir é muito bom, dar gargalhada, melhor ainda. Me sinto mais leve, renovada e de bem com a vida.

Quero acabar com meus medos e receios, eles só atrapalham decisões, confundem certezas e dúvidas. Quando os encontrar, prefiro atravessar a rua e nem olhar para trás. Eles não me interessam.

Quero saltar obstáculos, mesmo ofegante, para que a busca seja completamente realizada com sucesso. Não importa que obstáculos serão estes, mas passarei por eles sem vacilar e sem possibilidade de equívocos.

Quero chorar, mas chorar de alegria, nos momentos felizes, meus e de pessoas especiais para mim. O choro reflete emoção, sentimentos verdadeiros, tudo que a alma pede para mostrar.

Quero questionar tudo que me intriga, tudo que não concordo, tudo que me incomoda. E quero respostas a tudo isso. Respostas verdadeiras, sinceras e objetivas.

Quero um amor pra vida toda. Ah, o amor! O sentimento mais puro, que me deixa sem palavras, sem explicação para as coisas mais bobas que faço na sua intenção.

 Eu não quero viver como se sobrevivesse a cada dia que passo sozinha. Não quero andar como se procurasse meu complemento em cada olhar vago. Eu acho que mereço mais que isso por tudo o que eu sei que posso fazer por alguém. E fico só esperando, na surpresa do dia que eu desencanar de esperar, um par de olhos que me faça ficar sem nenhuma palavra, nada além de dois olhos se enlaçando quatro. Nessa multidão de amores, sozinho é aquele que não espera.
(Verônica H.

Um comentário:

Doutor Jr disse...

Oi Linda, que texto fantástico, muito bom, gostei muito. Beijos, Júnior.