9 de out. de 2011

As poesias na minha vida

Pablo Neruda foi um dos mais importantes poetas do século XX. Não cabe a mim fazer um relato da sua biografia completa, mas apenas falar que gosto das suas poesias, tanto gosto que no post anterior coloquei uma poesia sua que tenho sempre ao meu alcance para quando perceber que o desâmino do dia a dia me procura. 
Porém, Vinícius de Morais (conhecido como "o poetinha" - não gosto deste termo, acho diminutivo para se referir a um ser grandioso na sua existência) tem seu lugar, amo de paixão. Em cada momento, seus escritos me animam, me fazem recordar e seguir o caminho escolhido por mim (todos temos o livre arbítrio, mas isso é assunto para um outro post).

"A maior solidão é a do ser que não ama. A maior solidão é a dor do ser que se ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana.
A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo, no absoluto de si mesmo,
o que não dá a quem pede o que ele pode dar de amor, de amizade, de socorro.
O maior solitário é o que tem medo de amar, o que tem medo de ferir e ferir-se,
o ser casto da mulher, do amigo, do povo, do mundo. Esse queima como uma lâmpada triste, cujo reflexo entristece também tudo em torno. Ele é a angústia do mundo que o reflete. Ele é o que se recusa às verdadeiras fontes de emoção, as que são o patrimônio de todos, e, encerrado em seu duro privilégio, semeia pedras do alto de sua fria e desolada torre."
(Vinícius de Morais)

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